25/04/2020 às 09h29
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Marquinhos
Peixoto de Azevedo / MT
"O presidente causa muita insegurança. Acho que é até motivo para um exame de sanidade mental dele. Toda hora procurando crise", disse o senador ao .
Para o democrata, a saída de Moro prejudica o trabalho desenvolvido no Ministério da Justiça no combate à corrupção. "Ele era o cartão de visita do governo", complementa.
Jayme também considera grave a denúncia feita por Moro de que Bolsonaro vinha tentanto ter o controle da Polícia Federal para ter conhecimento de supostas investigações.
"Me causou perplexidade é a fala do ministro Moro que é muito grave. Bolsonaro quer interferir dentro da Polícia Federal . A PF é uma instituição de Estado e não de governo. Tem que ter autonomia para apurar qualquer inquérito", analisou
Para Jayme Campos a saída de Moro deverá contribuir para a crise econômica do país, neste momento de pandemia. "O dólar está quase R$ 6. Onde isso vai parar?", questiona.
O senador Carlos Fávaro (PSD) também lamentou a saída de Sérgio Moro do ministério da Justiça. O socialdemocrata lembrou que Moro fez um "belíssimo trabalho no combate à corrupção".
"Espero que as denúncias feitas pelo ministro durante a coletiva não se confirmem para que não haja retrocessos em nossa democracia. Temos que manter uma Polícia Federal independente e sólida no combate à violência e aos crimes de corrupção. É isso que nossa sociedade espera dos governantes", disse por meio de nota.
Já o senador Wellington Fagundes (PL) evitou comentar as denúncias feitas por Sérgio Moro. Porém, se disse preocupado com a saída por ter conseguido trabalhar com Moro na questão do orçamento para a Justiça e Defesa.
Nós trabalhamos juntos combate ao crime organizado na região de fronteira, com o uso da Força Nacional de Segurança e melhor aparelhamento da Policia Federal, Rodoviária Federal, além de um trabalho de integração com as polícias Civil, militar , Corpo de Bombeiros e Politec. Trata-se, portanto, de uma grande perda para nosso Estado", afirmou .
Fagundes espera que o novo ministro indicado por Bolsonaro mantenha as políticas desenvolvidas por Moro.
Sérgio Moro anunciou a sua saída do governo nesta sexta-feira (24) após o presidente Jair Bolsonaro ter demitido o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.
FONTE: GAZETADIGITAL
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