30/04/2020 às 07h13
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Marquinhos
Peixoto de Azevedo / MT
A Polícia Militar vai abrir investigação para apurar a conduta dos policiais militares envolvidos nas imagens gravadas dentro da casa do milionário, empresário e fazendeiro Faisal Ibrahaim Abdularhnan Younes, de 49 anos, conhecido na região por “Árabe”, no dia do assassinato dele, em Matupá (a 720 km de Cuiabá). As imagens mostram uma cena estranha.
A viúva de Faisal, Viviane Freitas, casada com a vítima em total separação de bens, carregando um cofre, com ajuda de policiais militares, no momento em que o corpo ainda estava no IML. A decisão foi motivada após o vídeo ser divulgado pelo site , no final da manhã desta quarta (29).
Conforme a nota, essa imagem não eram não eram de conhecimento deste comando regional, pois, não fora anteriormente comunicado ou apresentado alguma denúncia oficial ou até mesmo anônima ao 15º Comando Regional da Polícia Militar de Mato Grosso e tão pouco à Corregedoria da Polícia Militar.
Porém, ressaltam que após tomarem conhecimento desta denúncia pela imprensa – que procurou a assessoria de imprensa da Polícia Militar de Mato Grosso para solicitar posicionamento sobre a questão – "estamos oficialmente instaurando imediata abertura de investigação para apurar os fatos e, diante disto, tomar todas as providências cabíveis", diz nota.
O 15º Comando Regional da Polícia Militar, sob o comando do tenente-coronel James Jacio Ferreira reitera seu compromisso de manter a ordem, a segurança e a verdade. Coloco-me à disposição da imprensa e da sociedade para os devidos esclarecimentos.
O vídeo, que foi anexado ao processo sobre a morte do árabe, e ao inventário do milionário, mostra uma cena estranha. A viúva de Faisal, Viviane Freitas, casada com a vítima em total separação de bens, carregando um cofre, com ajuda de policiais militares, no momento em que o corpo ainda estava no IML e que o pai dela, Darci Freitas, acusado pela morte era tido como foragido. O cofre é retirado da residência do milionário.
O caso
As investigações sobre o caso continuaram e o Ministério Público, em posse do inquérito, denunciou Darci por homicídio duplamente qualificado por motivo banal por meio cruel, o que impossibilitou a defesa da vítima. A mão do empresário foi decepada.
Inicialmente o crime repercutiu como reação de um pai às agressões do marido contra a filha. Porém, consta nos autos que Darci devia ao genro R$ 180 mil, dinheiro que havia emprestado para abrir uma frutaria na cidade. Imagens do cofre sendo retirado da casa também devem provocar novas diligências.
FONTE: RDNEWS
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