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29/07/2020 às 06h56

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Marquinhos

Peixoto de Azevedo / MT

PF quer ouvir Eraí e empresários suspeitos de bancarem Taques em 2014
Delegado é contra pedido de empresário para trancar inquérito
PF quer ouvir Eraí e empresários suspeitos de bancarem Taques em 2014
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A Polícia Federal e o Ministério Público Eleitoral se manifestaram contra o pedido do megaprodutor Eraí Maggi (PP) para trancar o inquérito na Justiça Eleitoral que apura o seu suposto envolvimento no esquema de caixa 2 e pagamento de dívidas de campanha do ex-governador Pedro Taques (SD) nas eleições de 2014. O inquérito investiga uma declaração feita pelo empresário Alan Ayoub Malouf em seu acordo de colaboração premiada, na qual ele informa ter recebido R$ 1 milhão de Eraí Maggi, por determinação do então governador Pedro Taques, para quitar parte dos valores emprestados pelo colaborador no financiamento de campanha.


Para o delegado André Monteiro da Silva, a permanência das investigações e a inquirição de Eraí no inquérito, poderão ajudar a esclarecer o suposto pagamento, como também o grupo de ‘empresários simpatizantes’ da campanha de 2014 que teriam pago às dívidas de campanha não contabilizadas. ‘Diante do exposto, manifesta-se pelo indeferimento da postulação apresentada por Eraí Maggi Scheffer visando o trancamento do presente Inquérito Policial, haja vista a existência de diligências pendentes para o esclarecimento dos fatos’, diz trecho do documento.


Já o MP Eleitoral reforçou a negativa ao pedido de Eraí, dizendo que, apesar de não ter sido indiciado na condição de investigado, tal situação poderá ser alterada ‘evidentemente à luz de outros elementos de apuração futuros’. Para a defesa de Eraí, a delação do empresário Alan Malouf, que cita o seu suposto envolvimento, seria ‘vago, impreciso, bem como o de seu subordinado a época dos fatos narrados. Nada mais, nem mesmo um elemento diverso-ainda que de sua autoria - para corroborar as declarações prestadas’, diz nota.


O ex-governador Pedro Taques nega a prática do chamado Caixa 2 em sua campanha eleitoral ao governo de Mato Grosso em 2014 e diz que suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. Ele também afirma que o delator terá que provar o que classificou de mentiras, e que as testemunhas apontadas por Alan Malouf, ‘nada trouxeram de novo.

FONTE: FOLHAMAX

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