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O fazendeiro Vagner Gastão Capelli, 54, preso por destruir veículos oficiais do governo do Estado durante ação de fiscalização da polícia, na segunda-feira (11), foi solto após passar por audiência de custódia na terça-feira (12), em Colniza (1.065 km ao noroeste de Cuiabá). 

Juíza da Vara Única de Colniza, Silvana Fleury Curado, deu alvará de soltura nessa quarta-feira (13), sob o argumento de que não existem fundamentos suficientes para converter a prisão em preventiva. Além disso, ressaltou que Vagner possui residência fixa na cidade, não tem outros registros policiais e prática atividade laborativa à comunidade.

Defesa de Vagner sustentou que o crime maior não é dano ambiental, mas sim a "invasão" de domicílio realizada pelos policiais. 

"A Constituição federal tutelou mais ele [entrada dos policiais na propriedade] do que o crime ambiental. Ocorreu o desrespeito e um simples ofício não é suficiente. Vou fazer uma ação por escrito ao comando da Polícia Militar, vou entrar com ação de todas as formas. (...) o réu que está sentado, mesmo agindo contra o patrimônio, em momento algum ele levantou a picareta contra um agente da polícia", defendeu o advogado.

O caso 

O fazendeiro ficou nervoso após equipe da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e policiais militares fiscalizarem sua propriedade e encontrarem área desmatada ilegalmente, por meio de drone. 

Cerca de 3km da sede, foi verificado que um trator esteira estava derrubando arbustos e outras vegetações. Proprietário do local foi questionado sobre a autorização do desmatamento, mas ele disse que não possuía. Sendo assim, foi informado ao fazendeiro sobre o crime que estava cometendo e que seu maquinário seria apreendido.  

Em certo momento, ele ameaçou destruir os veículos oficiais do Estado com uma pá escavadeira, mas foi impedido pelos policiais. No entanto, ainda nervoso, ele pegou uma foice e começou a destruir as caminhonetes

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