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O ex-governador Júlio Campos (DEM) que disputa a eleição suplementar para o Senado na Coligação "A Força da Experiência" (DEM/PTB/PL) é o segundo candidato mais rico deste pleito. De acordo com a declaração de bens junto a Justiça Eleitoral, Campos disse ter R$ 18.342 milhões.

Já o deputado estadual Dilmar Dal'Bosco (DEM), que é o primeiro suplente na chapa, declarou possuir um patrimônio de R$ 23.542.427,05, superior a de Júlio Campos.

Dilmar pode ser considerado um "case de sucesso", já que em 2018, o parlamentar declarou à Justiça eleitoral um patrimônio de apenas R$ 722.419 mil. A elevação patrimonial é de 3.158,7% em apenas 1 anos e 3 meses.  

O mais rico na disptuta é o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT). Vale ressaltar que nesta terça-feira (17) a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, suspendeu a eleição devido o alerta para o coronavírus.  

Entre a lista apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE), Júlio está um empréstimo pela empreendimentos Santa Laura S/A no valor de R$ 4.862.623,00 e participação de 92,5% na mesma empresa, o que representa R$ 3.746 milhões.

A lista ainda tem com uma fazenda denominada São José do Piquiri em Barão de Melgaço (113 KM ao sul de Cuiabá), no valor de R$ 2.028 milhões, 85% de ações da empresa rádio TV Brasil Oeste Ltda no valor de R$ 1.130 milhão, 33,3% de participação na empresa Omaha Empreendimentos no valor de R$ 2.905 milhões. 

Se comparado com a sua declaração de bens de 2010, quando disputou sua última eleição para deputado federal, Júlio Campos evoluiu o seu patrimônio em R$ 5.448 milhões, já que 10 anos atrás o seu patrimônio estava em R$ 12.894 milhões.  

Suplente  

O segundo suplente da chapa de Júlio, Márcio Guedes (PL), declarou possuir ter apenas R$ 712.713,00 mil.

FONTE: GAZETADIGITAL